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terça-feira, 7 de agosto de 2012

RESENHA DA VIAGEM A PUNTA DEL ESTE


Introdução

Durante dezembro de 2010 fui relatando, em meu blog, algumas passagens da viagem que fizemos à Punta Del Este, no Uruguai. Além de mim, participaram João Carlos, Sandra, Sílvia, Ari, Rita, João Milton (Tô), Luiz, Aldo, Patrícia, Falcão, Bob Baroni e Alê. Nos encontraram em Punta: Patrícia, Liège e Soraya. Estiveram em alguns momentos conosco o Fernando, Thaís, Amílcar e Malú.
Todo o roteiro foi organizado pelo João Carlos, detalhista e bom pra valer em organizar viagens e relatos fotográficos. Os quatro capítulos seguintes resumem os dias maravilhosos que marcaram o que foi a minha primeira experiência durante alguns dias em uma viagem moto. Espero que seja a primeira de muitas. A moto do João parou em Balneário Camboriú, na volta, onde o GPS marcava os seguintes dados do percurso:
Odômetro: 4.021 km
Velocidade média: 77,4 km/h
Velocidade máxima: 157 km/h
Tempo de movimento: 51:53 hs
Horas paradas: 19:07 hs
De Camboriú até São Paulo foram mais oito horas, das quais ficamos parados cerca de 1:50 h e percorremos mais 560 km. Tentei resumir, nas linhas a seguir, o sentimento e o prazer de ter feito essa viagem com bons e grandes amigos, verdadeiros companheiros. Espero que outras inúmeras oportunidades nos reúnam novamente. Forte abraço Maurício Começa a saga!!!!
Finalizado os compromissos da sexta-feira, segui as 23:30 h rumo a Itanhaém para encontrar os demais companheiros da viagem: Luiz e Silvia (iriam em duas motos), Ari e Rita, João Milton (Tô), Aldo e Patrícia e João Carlos e Sandra (também iriam em duas motos). Eles estavam lá desde o meio da tarde, fazendo churrasco. Sandra e Sílvia, das Ladies of the Road, iriam em suas motos. A Liège, também do grupo, não pôde ir por causa do trabalho. Chegamos eu e Liège e quase todos estavam dormindo, após beberem por horas, ou ainda não estavam lá (João e Sandra). Na companhia de Luiz, Silvia e Liège, comecei tarde, mas já mandei algumas doses de uísque para dentro.
Logo depois, alguns acordaram, João e Sandra chegaram e a festa foi até as 3:30h da matina do sábado. O sábado começou cedo. As 6:30 h todos de pé prontos para saída. O tempo estava chuvoso e já no café da manhã colocamos as capas de chuva. Bebi um daqueles energéticos para acordar, nos despedimos da Liège, que voltou para Sampa, e começamos a viagem rumo ao Sul.
Para mim, euforia total. Embora ande muito de moto, seria a primeira vez que passaria dias num programa em duas rodas. Nem lembrava mais da tensão dos dias anteriores.
Com 25 km de estrada, o Sol abriu e todos tiramos a capa de chuva. Seguimos pela rodovia de Peruíbe para sair na Régis Bitencourt depois daquela serrinha de pista simples. Ótima opção.
O passeio do dia foi ótimo, sem sustos e nem imprevistos. Na verdade apenas um. Entre Joinville e Balneário Camboriú, um problema no acelerador da moto do João nos deixou preocupados. Mas logo se resolveu. Chegamos sem problema a Camboriú e nos hospedamos no hotel Gumz, de propriedade de outro harleyro, harlyista ou PHD (proprietário de Harley-Davidson). O nome que se dá não importa. O que importa é a paixão pela máquina.Finalmente consegui descontrair, tomar mais alguns uísques e começar a curtir a viagem. O João Carlos, com toda a sua experiência, elaborou um ótimo roteiro. Levaríamos alguns dias para chegar ao destino cumprindo a velha máxima dos bons motociclistas: "O que importa é o percurso e não apenas o destino." Estávamos lá, fechando a primeira noite da viagem. Macchori, Lazinho e esposa, de Camboriú, nos acompanharam no jantar.
Eu e minha moto na saída Saída do restaurante em Camboriú Segundo dia (28/11) – Rumo à Serra
Na manhã seguinte saímos rumo ao alto da Serra do Rio do Rastro. O roteiro foi adaptado na estrada, onde a maioria decidiu por dar uma volta turística por Florianópolis. Essa volta não estava planejada.
Valeu a pena. O domingo de sol nos possibilitou um belo passeio por alguns pontos de Floripa. Depois de irmos até a praia do Ingleses, pegamos novamente estrada rumo à pousada Rio do Rastro Eco Resort, bem no alto da serra. A estrada estava uma delícia, cheia de curvas e com poucos carros ou caminhões. Um passeio tranqüilo por maravilhosas paisagens que já nos aumentava a ansiedade para conhecer a famosa Serra do Rio do Rastro - a maioria ainda não conhecia.
Mas bem na chegada da pousada, faltando algo como uns 10 a 15 km, a neblina cobriu toda a vista. Com dificuldade, mal víamos a moto da frente. Fomos até o mirante da Serra e decepção total. Não dava para ver nada... Mas não nos abalamos. Sacamos parte do estoque de johnnies e Jacks que carregávamos, além de um salame comprado por Aldo e Ari na estrada, e fizemos uma festinha ali mesmo, em meio à neblina. O Tô (João Milton) forneceu seu canivete cego para cortar o salame. Prometemos que no próximo teríamos facas gaúchas para cortar. Depois fomos para a pousada e fechamos a noite com um belo jantar numa noite chuvosa. Nem a perspectiva de descer a serra com chuva abalou alguém do grupo. Aliás, a chuva não era o problema. O problema era perder a aravilhosa vista da serra. Dormimos ótima noite de sono, na espera do próximo dia.
Mirante em Floripa Neblina no alto da Serra do Rio do Rastro Jantar na pousada Rio do Rastro Eco Resort  Finalmente a Serra A noite, apesar de ótima, foi chuvosa. Pela manhã, daquele terceiro dia de viagem (29/11), acordei cedo para enviar umas propostas de serviço a um parceiro. Estava chovendo ainda.Mesmo assim, de guarda-chuvas na mão, saí em busca de um sinal wireless de internet. A pousada só abre as 8:00 h da manhã e eu não sabia se o roteador ficava no restaurante ou na recepção. Achei o sinal, mandei o e-mail que precisava enviar e fiquei admirando a pousada – um cenário maravilhoso. A chuva lentamente foi parando enquanto os demais iam saindo dos quartos e preparando para descer. Não choveu mais. Tomamos o café da manhã, arrumamos as motos e nos colocamos rumo à serra. A saída da pousada já foi difícil. Depois de uma chuva durante a noite toda, subir com as harleys uma estrada íngreme, barrenta, irregular e cascalhada, é um desafio. Mas a distância era curta. Nos aproximamos novamente do mirante, ansiosos para saber se teríamos uma bela imagem da serra. E aí a surpresa e alegria foi geral. O tempo estava aberto e a vista era maravilhosa, impecável. Contemplamos a paisagem por alguns minutos, tiramos fotos e ainda tivemos a visita de uns quatis semvergonhas, habitantes da região e acostumados com a presença humana. Sem-vergonhas porque quase roubaram o capacete da Rita, que o havia deixado na muretinha do mirante. Ao verem o quati com as patas no capacete, gritaram “Rita!!!!!” tão alto que eu nem fui capaz de me virar achando que ela havia despencado morro abaixo. Belo susto!!!
O clima daquela manhã realmente nos abençoou e curtimos a paisagem da descida. Vale a pena, a Serra do Rio do Rastro é maravilhosa e emocionante como dizem. Descemos com cuidado, atentos aos caminhões que sobem e com as curvas acentuadas em pista úmida. Muita água ainda minava do morro, após a noite chuvosa. São cerca de 12 km de estrada na descida, onde meu GPS registrou pouco mais de 1 km de distância vertical. Fizemos a Serra em cerca de 25 minutos, contando a parada para fotografia. A vontade no final era subir e descer de novo. O João filmou a descida, mas ainda não vi o vídeo. Comemoramos a oportunidade de descer com visibilidade e seguimos rumo a Gramado no Rio Grande do Sul, optando sempre por estradas curvosas e os caminhos mais bonitos até o destino. Se o dia começou bem, na parte final o tempo fechou. A menos de dois minutos do posto que pararíamos, a chuva caiu forte, molhando aqueles que não gostam ou não se habituam com roupas de cordura – meu caso, por exemplo. Comemos um sanduba de carne, depois de toda a propaganda do João, e seguimos viagem agora sob chuva em todo o trajeto. Depois de um trecho, além da chuva, forte neblina que dificultava e muito ver as motos que seguiam à frente. Por certo tempo, eu conseguia apenas ver uma moto na minha frente. Ao final do dia a neblina melhorou um pouco, mas a chuva continuou acompanhada de frio. Posso falar por mim, mas imagino que tenha sido a sensação da maioria: chegamos a Gramado no momento exato em que a situação (chuva e frio) iria começar a se tornar desconfortável.  Descarregamos as motos, demos entrada no hotel e nos preparamos para o final do dia. Um jantar num restaurante que agora foge o nome. O Aldo queria ir nesse restaurante e, coincidentemente, foi o mesmo que o recepcionista do hotel indicou. Marmanjos com cara de mau se deliciaram na sopinha...e ainda lamberam os beiços. Eu fiquei no frango e na
carne de porco. Finalizava mais um ótimo dia de viagem. Esquema da Serra do Rio do Rastro
Foto da Serra do Rio do Rastro Eu no mirante da Serra do Rio do Rastro Os quatis ladrões
Descendo a Serra Parada para fotos Estrada com neblina e depois chuva junto Jantar em Gramado
 Quarto dia (30/11) – Conhecendo Gramado O quarto dia, pelo programa original, seria livre, ficaríamos em Gramado para conhecer a cidade. Bom, eu ainda não conhecia.
E não podemos reclamar de nada. Como o clima nos favoreceu nessa viagem!!!!
O dia em Gramado amanheceu frio e nebuloso. A chuva do dia anterior fez com que cancelassem o desfile de abertura do Natal iluminado. Mesmo assim, a paisagem da manhã do dia 30 lembrava a Europa em dia de inverno. Estava lindo circular pela cidade e pelos pontos turísticos com aquele clima. E o dia foi tão perfeito que o clima foi melhorando a medida que as horas avançavam. Depois de umas “pernadas” pelo centro, fomos de moto conhecer o museu da Harley-Davidson, recém inaugurado. Claro, a maioria quis tirar foto na réplica da famosa “Capitão América”, moto imortalizada no filme Easy Rider, estrelado por Peter Fonda. Tomamos umas cervejas e voltamos para o hotel. Guardamos as motos e fomos à rua coberta almoçar. Pouco antes do almoço, João, Tô, Luiz, Rita e Ari prepararam uma homenagem musical para um novo integrante do grupo, que ainda não conhecíamos: o Falcão chegaria sozinho de São Paulo e se uniria a nós para descer até Punta.
A música?!?! Bem filosófica, dizia algo assim: “Falcão só dorme no pau, e vive com o pinto no bico”. Em ritmo sertanejo...
O Falcão chegou, almoçou conosco, mas logo foi descansar pois havia pego estrada bem cedinho.
Almoçamos, andamos mais um pouco por Gramado e fomos para o hotel, todos já separados nesse
momento. Para o jantar, houve desencontro total. Alguns não saíram, outros puseram apenas o pé para fora, uns foram comer massa, outros salada.Na volta ao hotel conhecemos um cidadão de Gramado muito engraçado. Um baixinho que já tinha feito de tudo na vida.
O nome fugiu agora, mas ele trabalhava arrebanhando clientes para um restaurante. Demos umas risadas e fomos dormir para reiniciar a viagem, no dia seguinte. Fernando e Thaís dormiram no hotel nessa noite. Chegaram em Porto Alegre de avião e foram até Gramado. Acho que encontraram apenas com a Sandra. No outro dia voltaram para Porto Alegre, de onde desceriam com outro casal que nos encontraria em Punta: Amílcar e Malú. Ah, foi em Gramado que a maioria de nós comprou pelegos para colocar nos bancos das motos. Alguns já tinham e decidimos pagar para ver: valeu a pena!!!
Compramos também as faquinhas gaúchas, temendo ter que usar, novamente, canivetes cegos.
Dia seguinte, rumo a Praia do Cassino, a 220 km de Chuí. Agora, com o Falcão nos acompanhando na viagem. João e Sandra em Gramado Luiz e Silvia em Gramado Aldo e Patrícia na réplica da capitão américa
 Pia do banheiro do museu da Harley Sandra e Sílvia, "pragueando" as flores de Gramado
Sandra, Sílvia e Rita, abraçadas com um velhinho suspeito... Chegando em Punta
Está difícil colocar a resenha da viagem em dia!!!! Final de ano sempre é corrido. Mas vamos lá, com quase um mês de atraso. A vantagem é que relembro aqueles maravilhosos dias.
Bom, conforme escrito no último “post”, o clima parecia nos brindar com dias perfeitos, tudo na hora certa, seja chuva, neblina ou Sol. A saída de Gramado, já no dia primeiro de dezembro, foi numa manhã ensolarada de clima ameno. A partir de então, o Falcão passou a nos acompanhar aumentando para 9 a quantidade de motos compondo o grupo. Já na saída passamos pela estrada entre Gramado e Nova Petrópolis, uma paisagem maravilhosa com a estrada florida, bem arborizada e as curvas suaves. Uma delícia fazer o percurso de moto. Paramos um pouco em Nova Petrópolis e depois só faríamos as paradas básicas, em postos de gasolina. Mais um dia de trajeto tranqüilo, passeio gostoso e sem surpresa. E mais uma vez decidimos apenas lanchar na estrada, com o objetivo de chegar mais cedo à Praia do Cassino e curtir o final do dia. E assim fizemos. Chegamos à Praia do Cassino por volta das 16:00h, ainda a tempo de pegar uma praia. Os casais, claro, foram para os respectivos quartos, enquanto eu e Tô (João) dividíamos mais uma vez o apartamento. E aguenta piada... Ainda mais depois de passar por Pelotas. Que me perdoem os gaúchos... Foi o tempo de colocar uma bermuda e descer correndo para ir à praia. Mas a corrida foi curtinha, curtinha. Parei na piscina do hotel, abrindo mais uma vez o bar. Em minutos, todos estavam lá curtindo o final de tarde.
Baixamos cervejas do hotel, o salame da sociedade Aldo-Ari e o nosso pequeno estoque de johnnies e Jacks, que carregamos até aquele dia – o quinto de nossa saga. Voltando lá atrás, ainda no sábado, quando o Ari viu a quantidade de uísque que carregávamos (inclusive ele mesmo), ele disse: “nossa, vai sobrar!!!!!” Resultado, já na quarta-feira a noite tivemos que comprar mais duas garrafas, colocadas na roda pelo Bob (Baroni), que nos alcançou junto com o Alê na praia do Cassino.
Não nos preocupamos com o estoque, ao que parece o consumo do mesmo havia estranhamente
anestesiado a todos de qualquer preocupação. Ainda no hotel apareceu uma outra turma de Santa Catarina, que também iria para Punta. Só harleyros no hotel naquele dia. A noite foi agradável e matamos o último dos salames – dessa vez com facas que cortavam, não precisando usar mais o canivete estilo Ray Charles do Tô.
Falcão na saída de Gramado Estrada entre Gramado e Nova Petrópolis Hotel na Praia do Cassino
Sexto dia (02/12) – Próxima parada: Punta Del Este Uma pequena, e natural, ressaca marcou o começo do meu dia. Estava igual à saída no sábado, quando a ressaca e sono me acompanharam pelas primeiras horas sobre a moto.
 Mas, como sempre, tudo correu bem e saímos do hotel no horário previsto rumo a Chuí. Andávamos agora em 11 motos, com o Alê e o Bob (Baroni) nos acompanhando dali em diante.
Eu particularmente gostei da parada em Chuí. Não conhecia e tinha grande curiosidade em andar pela cidade mais ao sul do Brasil. Chuí é a típica cidade de fronteira; reina o portunhol nas ruas. Uma avenida separa o Brasil do Uruguai no meio da cidade. Gastamos bem umas duas horas e meia em Chuí. Almoçamos uma bela carne, refrescamos a serpentina com o ouro líquido dos deuses, e reabastecemos o barzinho, vulgo alforjes. Seguimos para a fronteira. Na fronteira, um pequeno problema. Bom, na verdade não foi tão problema assim, foi apenas a típica prática
de funcionários medíocres e corruptos: “Criar dificuldade para vender facilidade”. É que eu realmente me incomodo com isso. Bom, no meu caso, por exemplo, a minha moto está no nome da
empresa, que é minha também (99% dela). Eu tinha o resumo da receita federal, ligando o cnpj ao meu CPF, além de cópia do contrato social. Não adiantou! Queriam que o dono da empresa, que sou eu mesmo, tivesse autorizado por escrito o condutor, que era eu mesmo, a atravessar a fronteira com o veículo. Caramba!!! Embora o Falcão, advogado, tenha dito que estavam certos, eu não concordava. E outra, o Baroni passou com a mesma documentação que eu tinha. Bom, mais algumas chatices e uns telefonemas resolveram. Apesar do Sol que os demais tiveram que suportar nos esperando, tudo correu bem e seguimos viagem. Luiz, Alê e Falcão também tiveram problemas, logo resolvidos. Só amolação mesmo. E lá vamos nós completar os cerca de 460 km praticamente de linha reta, numa estrada monótona que dói, começando perto da Praia do Cassino e terminando apenas lá próximo a Punta. A vantagem é que dava para desenvolver uma boa velocidade, com segurança. E não desperdiçamos a oportunidade, mesmo com um incômodo vento lateral. Ainda na fronteira, soubemos que Soraya (esposa do Bob), Patrícia (esposa do Alê) e Liège (a minha patroa
temperamento Avatar) já estavam no ar e logo pousariam em Montevidéu, de onde seguiriam para Punta. Eu não via a hora de me encontrar com a Liège. Acho que foram os uísques que me causaram esse sentimento estranho pelo cativeiro... Só pode ser!!!! Almoço em Chuí: Patrícia, Aldo e eu
 Almoço em Chuí: Tô e João Almoço em Chuí: Alê e Falcão Cruzando a Fronteira
Bom, e foi chegando em Punta que tivemos o primeiro problema real da viagem, capaz de causar estresse em qualquer um. O Ari perdeu a chave de sua moto na estrada. Não seria nenhum problema se a moto não fosse uma Ultra 2010, com alarme e dispositivo para desativar o funcionamento.
Embora seja chato, era este um dos maiores contratempos de toda a viagem: uma chave perdida.
O desfecho foi engraçado. Ari e Rita ligaram para o filho em Itapira. O Ari filho foi até o aeroporto com a chave reserva em busca de alguém que fosse para Montevidéu. A companhia não queria se responsabilizar pelo envio. Procurando pessoas que pudessem fazer a gentileza, o próprio piloto assumiu o compromisso e entregou, na sexta-feira a tarde, a chave da moto em Montevidéu, onde o Ari foi buscar. Foram juntos a Rita, o Alê e a Patrícia. Bom, o engraçado de tudo isso foi que no outro dia, pela manhã, a organizadora do evento procurou pelo Ari, dizendo que um pintor (ou pedreiro) havia achado a chave a mais ou menos 40 km de Punta, na estrada. Um dia antes, fomos procurar a chave até uns cerca de 25 km de Punta. Nos impressionamos com a iniciativa e comprometimento do trabalhador uruguaio. Pelo chaveiro, e pela notícia de que haveria um evento de Harley-Davidson, entrou em contato com os organizadores e fez chegar a eles a chave do Ari. Belo exemplo de cidadão.Bom, tudo deu certo. Nos inscrevemos no evento, matamos outro Jack. Depois outro e mais um ou dois. Difícil lembrar... E a noite fomos ao jantar de recepção do evento, agora todos reunidos. Dias 03 a 05 – O evento e Punta Del Este
O evento e os dias na cidade foram fantásticos. Na verdade, o evento foi comum, jantares, almoços, passeios em grupo com os participantes, shows de rock, prova de velocidade, etc. Não foge do comum. Mas a cidade de Punta ajuda muito, ainda mais com o clima ensolarado que pegamos durante todos os dias. Fernando, Thaís, Amílcar e Malu finalmente apareceram, mas não participaram do evento. Ficaram em Punta, num hotel no centro, e nos encontravam vez ou outra. Apenas no último dia, no jantar de encerramento, participaram conosco. O Falcão também não se inscreveu e se instalou em um hotel próximo ao nosso. Na sexta-feira me levantei cedo – como sempre - e encontrei o Aldo que queria bater uma água na moto. Fui com ele e passamos as “moças” num lava rápido de posto. Na volta o Aldo resolveu “secar” a moto a 150 km/hora nas avenidas de Punta. Acompanhei-o!! E foi nesta hora que pregamos um enorme susto no Falcão, que andava sozinho pela cidade.
Paramos a moto no hotel e fomos tomar o café da manhã, quando vimos dois policiais parados e apontando para as duas motos. A do Aldo pela customização e a minha pela própria cor, eram inconfundíveis. Não deu nada e os “puliça” foram embora. Mas meu coração ficou a mil quase colocando pra fora o pãozinho que eu tentava engolir. Há várias coisas para contar destes dias. Tudo muito bom e muito engraçado, como a bandeira cuecal em destaque que saudava os hóspedes da janela do quarto do Ari, bem acima da entrada do hotel. Em Punta os cassinos são liberados e descobrimos alguns “viciados” em caças níqueis no grupo, o que incluía
Sandra, João, Malú, Rita e a própria Liège, my god. Embora relutante, me convenceram a jogar.
Em 20 minutos, transformei US$10,00 em US$22,00. Uau!!! Me empolguei e levei mais 5 minutos para transformar tudo em US$0,52. Aborrecido, frustrado, derrotado e quase chorando, fui convencer a Liège a parar de jogar, sem sucesso. Fui ao bar e matei mais US$30,00 em doses de Jack Daniels. Não é irônico??? Brincadeiras a parte, achei interessantíssimo conhecer um cassino. Na verdade, fomos a dois cassinos, dos  quais o mais famoso é o do Hotel Conrad. Quisera eu entender de outros jogos, como a mesa de dados e o famoso Black Jack. A roleta ainda não estava funcionando nos horários em que eu fui. O Aldo e, principalmente, o Alê pareciam aqueles cowboys de filmes norte-americanos, “rapelando” os outros no poker. O Alê pagou a viagem com duas rodadas.
Destacar a experiência do Cassino para mim é natural, pois foi a maior novidade. Nunca havia entrado em um. No mais, toda a programação foi maravilhosa, a cidade é maravilhosa e os companheiros que estavam juntos são fantásticos. A viagem estava perfeita. Conhecemos a Casa Del Pueblo, ou Casapueblo. Trata-se de um hotel-museu construído pelo artista uruguaio
Carlos Paez Vilaro. Sua construção levou 36 anos e é considerada uma escultura habitável. E por mais que se descreva a beleza interna do prédio, nada é mais fascinante do que a vista, tanto para quem está dentro do prédio e observa o mar, como para quem está fora e observa o hotel. Vale muito a pena. Na tarde que estávamos lá, surgiu a ideia de que no próximo ano a gente encurte e ida para chegar em Punta já na segunda-feira para nos hospedarmos na Casapueblo até o evento. Ah, sem dúvida, todos vão querer voltar a Punta no próximo ano. Conhecemos a marina e os lobos marinhos que lá freqüentam em liberdade, andamos por toda a orla, fomos a restaurantes e hotéis excelentes, onde o evento organizava o almoço e rodamos muito mesmo por Punta. Claro, conhecemos a lojinha local da Harley-Davidson. Acho que desde o meu tempo de Tiro de Guerra, em 1992, eu não andava de moto sem capacete. Até então era permitido e eu vendi a primeira moto que tive quando entrei na faculdade, logo após o Tiro de Guerra. Em Punta podia andar de capacete coquinho, mas só tínhamos um, que ficou com a Liège. Andei de boné o tempo todo, até que compramos o segundo coquinho numa lojinha no centro da cidade. A cada hora que passava, ia aumentando a tristeza por sabermos que logo a viagem chegaria ao fim. Não dá para estender muito, mas com certeza estes dias renderão diversas anedotas e “causos”. Esses ficam por conta do Aldo, proprietário de um repertório infindável de piadas, anedotas, causos e etc. Para não deixar passar, é interessante destacar a participação do Luiz na prova de velocidade de harleys. Acho que esqueceram de contar para ele que ganha quem chega por último e o rebelde Luizão “enrolou o  cabo” chegando em primeirão.
Eu e Liège no jantar de recepção em Punta Aldo e Patrícia na Casapueblo Alê a Patrícia - almoço
Patrícia, Aldo, eu e Liège no almoço do evento Luiz, Ari, eu e João Ari e Rita
Todo o grupo em Punta Del Este Meninas em Punta Del Este Sílvia, Luiz, Alê, Ari e Rita
 João e Tô Soraya e Baroni (o Bob) Ari, Soraya e Rita ao fundo Eu e Liège na moto Gigante de pedra, bêbado, enterrado por crianças malandras em Punta Bob Chegada para a foto oficial
Liège, garantindo a nossa ausência no jantar daquele dia... Luiz e João, na avenida da praia
Sílvia, na Ultra do Tô Tô, na Heritage da Sílvia Sandra, na Ultra do João João, de bicicleta - nas palavras dele Aldo e Patrícia, no passeio por Punta  Luiz, no passeio Ari e Rita João, agora na Ultra
Sandra em sua Deluxe Bob e Soraya na moto Tô na sua Ultra Silvia, passeio por punta Sandra Sílvia e Luiz Parada para abastecimento Parte do grupo antes da foto oficial Máquina fotográfica na mão de agrônomo dá nisso...Tudo a ver!!!! Luiz, primeirão na competição de velocidade. Parabéns!!! Uhu Brasil!!!!! Bela paisagem com motos em destaque a frente Sandra, Tô, Luiz e Sílvia Eu e Liège
Patrícia e Alê Meninas no jantar de despedida: Hotel Conrad Meninas no jantar de despedida: Hotel Conrad O duro final e o balanço Não tem jeito. Uma hora teríamos que voltar. Dizem no interior que na volta todos os Santos ajudam. Pode ser, mas bem que queríamos estender a estadia. A volta foi livre. Dependendo da necessidade ou da preferência, se planejaria o retorno. A maioria preferiu
seguir ainda o programa do João Carlos. Primeira noite no Ibis, em Porto Alegre, segunda noite em Balneário Camboriú e, por fim, chegada a São Paulo. O último programa seria um almoço na casa do João, em Itanhaém, onde a mãe dele nos receberia. Ari e Rita foram os primeiros a sair. As 6:00 h em ponto saíram do hotel com o objetivo de chegar já na segunda-feira em Itapira. No domingo, segundo falaram, pegaram forte chuva no final do percurso, perto de Criciúma (SC). Mas tudo correu bem.
Eu e Tô combinamos de sair antes e ir mais devagar, para esperar os demais em Chuí. Sairíamos também as 6:00 h, mas desistimos. E com isso nos desencontramos do Falcão que foi até o hotel nesse horário, não viu ninguém, e voltou com outro grupo de brasileiros. Bom, no final, ficamos todos para sair as 7:00 h, mas o Alê e o Bob acabaram saindo cerca de uns 20 minutos antes.
O João e a Sandra apertaram o ritmo, indo bem na frente. A Sandra tinha que pegar um vôo e deixaria a moto em Porto Alegre, onde o João voltaria na próxima semana para buscar. No grupo final que saiu de Punta Del Este, ficaram eu, Aldo, Sílvia, Luiz e Tô. Mas logo no primeiro posto, onde tomamos o café da manhã, encontramos Fernando e Thaís, em duas motos, e Amílcar e Malú. Até Chuí o grupo todo foi junto. Havia outros brasileiros que aproveitaram o comboio, mas acabei não os conhecendo direito. Liège, Soraya e a Patrícia (do Aldo) ficaram no hotel e foram de táxi até Montevidéu. A Patrícia que desceu com a gente, teria também que voltar mais cedo, por isso já saiu de lá de avião. Já a Patrícia do Alê fez o inverso. Foi de avião até lá e voltou de moto com o Alê. A Liège carregou o excesso de bagagem, pois eles não haviam planejado isso.
Bom, o ritmo até Chuí na estrada monótona foi aquele, em torno dos 130 km a 140 km por hora, o que numa Harley começa a ser desconfortável. Pelo menos para mim, o limite do conforto são os 130 km/h. A partir daí, toda a minha atenção fica direcionada à estrada e não curto a paisagem.
Mas aquela estrada é tão monótona, que não correr é mais cansativo ainda. Quase perto de Chuí, encontramos João e Sandra, que haviam sido parados pela polícia. Esperamos o desenrolar da famosa choradeira pro “seu guarda” e seguimos juntos até Chuí. Na fronteira, um alívio para mim. De todos, apenas eu não havia recebido o comprovante de entrada no Uruguai. Até pedi, mas o amistoso funcionário corrupto me empurrou o passaporte e disse que eu não precisava, pois o havia carimbado. Mas os outros tinham o papel e também o carimbo no passaporte. Mas no fim, deu tudo certo.
Gastamos cerca de uma hora em Chuí e novamente nos reunimos para ir embora. Daí em diante nos
separamos de todo o grupo. João e Sandra seguiram na frente para chegar mais rápido enquanto eu, Tô, Sílvia, Luiz e Aldo fomos logo depois. Os demais ficaram mais tempo em Chuí e não os encontraríamos mais. Apenas o Amílcar e a Malú nos encontrariam em Porto Alegre, no Íbis, onde jantamos mais tarde, e tomamos um uísque para não perder o costume. Pela primeira vez o sinal de cansaço começou a atingir o grupo. Acabamos andando um pouco mais devagar nos cerca de 220 km que separam Chuí e Rio Grande, o que piora a sensação da viagem pela monotonia da estrada.
Felizmente, na fase final o cansaço diminuiu e tudo correu bem. Andamos numa boa velocidade e chegamos até mais cedo do que estávamos prevendo em Porto Alegre. Esperávamos chegar por volta das 19:00 h e quando foi 18:15 h estávamos encostando as motos no Íbis, a ponto de ainda encontrarmos a Sandra já indo para o aeroporto. O segundo dia da volta foi mais gostoso, apesar do “chove não chove” o tempo todo. Nessas horas realmente as roupas de cordura fazem diferença...
Bom, tocamos as motos – João Carlos, Tô, Aldo, eu, Luiz e Sílvia – até Balneário Camboriú. Foi tudo bem até faltar uns 15 km para chegar em Camboriú. Novamente a moto do João deu o problema que havia dado no sábado anterior: parou de acelerar. O interessante é que nas duas vezes o problema ocorreu a cerca de 20 km de Balneário Camboriú. Dessa vez não teve negócio, a moto não voltou e fomos em marcha lenta pelo acostamento até chegar na cidade. Lá fomos direto a HD Point, onde os mecânicos não encontraram o problema. Na verdade ela voltou a funcionar normalmente naquele momento. Tudo certo, nos hospedamos mais uma vez no hotel Gumz e seguimos o velho ritual de sempre: Uísque, risadas e ida a um restaurante, acompanhados por Lazinho. No outro dia, o programa seria almoço em Itanhaém para finalizar a viagem. Saímos no horário combinado, abastecemos no posto onde o Macchori tem sua oficina e seguimos.E mais uma vez, antes de chegar a Joinville, a moto do João parou de novo. E novamente fomos pelo acostamento até o primeiro posto de gasolina.
Não havia mais remédio e este viria a ser o segundo problema em toda a viagem: mau contato no acelerador eletrônico. A moto seria rebocada até São Paulo e o João esperaria o caminhão do seguro. Ficava cancelado então o “gran finale” almoço na casa do João. Apesar da tristeza, pois não deixa de ser um sentimento de baixa, todos nós sabíamos que o acontecido não estragou a viagem. Tivesse o problema sido uma semana antes e, com certeza, o João, que planejou tudo, não curtiria tanto os dias de viagem. Faltavam apenas os 550 km até São Paulo. Dos males, os menores de todos.
Seguimos eu, Tô, Luiz, Sílvia e Aldo. Paramos em Curitiba para encontrar o Cravinhos, outro harleyro que organiza passeios no exterior. O Aldo precisava entregar documentos a ele. Batemos um bom papo, compramos besteiras de postos de gasolina – uma diversão para mim - e seguimos até o primeiro Graal depois da Serra, onde faríamos a última parada. Mais uma vez, a única amolação foi o “chove não chove”. Eu queria arriscar ir sem capa, mas os demais preferiram colocar e paramos no final da serra, já em São Paulo, para colocar as capas. Por fim, não choveu. O chuvisqueirinho passou rapidinho. E eu me enganei horrivelmente. Disse para o Tô que as curvas paravam na divisa. Na verdade, as piores vinham depois da divisa. Aquela estrada exige cuidado. Passei por ali três vezes antes, de moto. Todas as vezes com chuva. Essa foi a primeira vez que passei com a pista seca, pelo menos na maior parte do percurso. A despedida final foi no primeiro Graal da estrada, acredito que cerca de 200 km de São Paulo. Depois de abastecer e comer uns salgados de almoço, eu e Aldo decidimos seguir o plano de ir por Peruíbe, evitando a serra de pista de simples na Régis.
O Aldo iria pegar um vôo também e ficaria mais fácil chegar a Congonhas indo por lá. Eu, simplesmente, queria evitar aquele trecho horrível da Régis, além da chegada em São Paulo.
Tô, Sílvia e Luiz seguiram pelo caminho comum. Chegaram bem, conforme nos falamos depois. Eu e Aldo pegamos muita neblina e chuva fina, mas também foi tudo bem até o aeroporto de Congonhas. Me despedi do Aldo no aeroporto e segui para o apartamento na Vila São Francisco em meio ao terrível e estressante trânsito de São Paulo. Embora o trânsito maluco da cidade, para mim o único incômodo era saber que no outro dia a vida voltava ao normal. Que saco!!!!! Bom, um contratempo com o reboque atrapalhou a chegada do João à São Paulo. Nada sério, mas houve um pequeno acidente que requer toda burocracia por parte do condutor. Só amolação!!! Acabou?!?!?! Que nada! Na terça-feira seguinte nos reuniríamos todos no restaurante do Alê e Patrícia para fazer um amigo secreto relâmpago e uma confraternização. Todos puderam comparecer, com exceção apenas da Patrícia do Aldo, que não pôde vir da Bahia. O Aldo estaria em São Paulo para reuniões. Além dos que viajaram, compareceram também a Lulu, a Priscila Camilis (que não pode ir de última hora), o
Léo (marido da Priscila), a Paula e o Alexandre. Amílcar, Fernando e Thaís também estavam na viagem e foram ao jantar. Aparecem muito pouco nos relatos pois quase não nos encontramos em Punta, embora estivessem sempre próximos e dando as caras. A Malú também não pôde comparecer. Sua filha foi junto, com o Amílcar. Liège, Priscila e Paula também fazem parte das Ladies of the roads, corajosas mulheres que assim como a Sandra e a Sílvia, não se intimidam de colocar as pesadas, desajeitadas, trepidantes e apaixonantes harleys na estrada.Bom, depois do agradável jantar e da troca de presentes, uma justíssima homenagem ao João Carlos foi organizada pelo Luiz. BALANÇO DA VIAGEM A experiência, o bom senso e o incrível empenho do João tornaram essa viagem praticamente perfeita. Pessoas que eu já gostava demais de encontrar pelos diversos eventos que participamos, agora coloco entre o grupo especial daqueles que posso verdadeiramente chamar de amigos, grandes companheiros. O companheirismo, a afinidade, a vontade ajudar e de fazer o bem entre todos nós foi o tempero que tornou tudo mais gostoso ainda. Andamos bem. De porta a porta eu contei 4.712 km na minha moto. Parece pouco, mas manter o ritmo e a formação em um grupo de oito motos (e depois 11) não é coisa simples. Eu, particularmente, fiquei impressionado com a disciplina de todos durante todo o trajeto, ida e volta. Isso importa pela questão de confiança na moto da frente e na moto de trás. O tempo todo um ajudando o outro e atento aos fatos da estrada. Mesmo com o aumento do grupo, inclusive entrando uma pessoa que nunca havia andado com ninguém dali (o Falcão) toda a disciplina foi mantida. Essa leveza e tranqüilidade com que viajamos também se deve à organização impecável do roteiro,encabeçada pelo João. Não temos do que reclamar.
O mais interessante é que ninguém ficou fora de contexto. Ninguém esteve de mau humor ou “virado” com alguma coisa. Isso fez com que todos os momentos fossem muito bons, ótimos, prazerosos. Dizem que o bom humor, a bondade e o otimismo atraem coisas boas. Se depender dessa experiência, está certíssimo, pois foi tudo de bom. Nenhum problema grave (fora os relatados, coisa pequena), nenhum incidente, o clima favorável e nada para atrapalhar. Olha que procurei, mas não tenho nada do que reclamar dessa viagem. Fica a expectativa do próximo encontro da turma, um cruzeiro no final de janeiro, organizado pelo Ari/Rita em conjunto com a CVC. Nesse estou dentro. E estou fazendo força para conseguir emendar, logo depois, o evento da Bahia, organizado por Aldo/Patrícia e sua tropa de harleyros baianos. Falam que o que é bom acaba logo. Discordo, o que é bom fica marcado. E agradeço ao João Carlos e a toda turma pelos maravilhosos momentos que passamos juntos. Essa marcou; nunca será esquecida. Como eu disse no começo de todo este relato, eu nunca havia passado tantos dias numa viagem dessas. Estava ansioso por saber como seria. Foi perfeito e superou todas as expectativas. Como o João me lembrou depois do meu primeiro post sobre a viagem, o que mais importa numa viagem são as companhias e o prazer de estar com elas.


Relatado por Maurício Palma Nogueira





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